Entenda como funciona um seguro de moto e quais as principais coberturas

Tem medo de perder seu veículo, mas não sabe se o investimento em um seguro de moto vale a pena? Então, não deixe de ler este artigo.

Finalmente você conseguiu comprar a moto dos seus sonhos. Agora, será possível fazer aquela viagem que já estava há muito tempo nos seus planos, ter sua independência, trabalhar e quem sabe até se tornar um integrante de um clube de motoqueiros. Afinal, ter uma motocicleta é sinônimo de liberdade e praticidade, uma vez que permite fazer inúmeras coisas.

No entanto, sabemos que a possibilidade de ter seu veículo roubado é uma realidade que precisa ser levada em consideração. Isso porque o índice de motos furtadas no Brasil continua sendo alto. Para você ter uma ideia, somente no estado de São Paulo uma moto é furtada ou roubada a cada 18 minutos. Então, para que seu veículo não faça parte dessa estatística é crucial que você faça um seguro de moto.

Sabendo da importância desse assunto, preparamos este artigo com as principais informações sobre seguro de moto que você precisa saber. Acompanhe a leitura.

Como funciona o seguro de moto?

Caso você ainda não tenha se familiarizado com o seguro de moto saiba que ele funciona da mesma forma que o de carro. Sendo assim, são oferecidas duas alternativas para o segurado: seguro compreensivo e o não compreensivo.

O seguro compreensivo é a opção mais completa, pois conta com maior abrangência e assegura em caso de perda total. Isso significa que se sua moto tiver perda inferior a 75% do total, a seguradora fica responsável pelo conserto enquanto você assume a franquia.

Já no seguro não compreensivo, as coberturas são específicas, por isso, o segurado pode escolher separadamente. De maneira geral, trata-se de um seguro que cobre apenas incidentes envolvendo furto e roubo e não costuma cobrar franquia, já que não assume danos parciais.

Nesse caso, a indenização só é feita quando a moto não é encontrada após o roubo. Para saber o valor da indenização basta conferir os valores apresentados na Tabela Fipe.

Por causa do valor do seguro, muitos motociclistas optam pelo seguro não compreensivo. No entanto, é preciso ter em mente que, por cobrir apenas incidentes envolvendo furtos ou roubos, o proprietário do veículo vai ficar no prejuízo em casos de perda total. Outro detalhe é que existem segurados que só aceitam a cobertura compreensiva.

Por esse motivo, é sempre bom listar seus objetivos, considerar sua situação financeira e procurar pela seguradora que mais se adéqua às suas necessidades. Isso porque existem outros fatores que influenciam o valor do seguro, tais como:

• idade do motociclista;
• endereço residencial;
• estado civil;
• profissão;
• tempo de exposição da moto;
• finalidade e a frequência que a moto é utilizada.

Todos esses fatores são levados em consideração no momento de escolher o melhor seguro. Além disso, é preciso ter em mente que quanto maior for o tempo de exposição da moto, maiores são as chances de ocorrer um sinistro. Por isso, a importância de escolher bem o tipo de seguro.

Por que ter um seguro de moto?

Não é novidade para ninguém que as motocicletas são os principais alvos de bandidos. Além disso, trata-se de um veículo que oferece maiores chances de acidentes de trânsito. Prova disso, é que 90% dos acidentes que ocorreram no ano de 2020 envolveram motociclistas — a maioria das vítimas eram homens.

Outro dado interessante é que 70% das vítimas possuem idades entre 18 e 34 anos. Diante desses fatos é possível concluir que a maior parte dos acidentes de trânsito tem como vítima fatal homens jovens condutores de motociclistas.

Tendo em vista a vulnerabilidade da motocicleta, optar por um seguro se torna um ótimo investimento, pois você passa a trafegar com mais segurança e tranquilidade principalmente se a moto é sua principal ferramenta de trabalho. Isso porque o uso diário e constante aumenta as chances de ocorrer um acidente ou ter seu bem furtado.

Além da segurança e tranquilidade, ter um seguro também oferece outras vantagens, como:

• proteção para danos contra terceiros: é muito comum ocorrer acidentes envolvendo outras pessoas. Nesse caso, o seguro também oferece a opção de cobrir os danos que foram causados a essas pessoas;
• substituição de acessórios e itens de proteção: acessórios como faróis dianteiros, lanternas traseiras, luvas, capacetes podem ser cobertos pelo seguro em casos de pequenos acidentes. Essa vantagem, sem dúvida, facilita ainda mais a vida do piloto;
• assistência 24 horas: além dos acidentes e possibilidade de furtos, pode acontecer de sua moto apresentar problemas mecânicos na estrada. Nesse caso, a assistência 24 horas disponibiliza socorro e serviços extras, como chaveiro e guincho.

Quais são as coberturas mais comuns para seguro de moto?

Como você já deve ter percebido, o seguro de moto oferece coberturas para:

• roubo e furto;
• incêndios;
• acessórios danificados;
• danos provocados por colisão ou alagamento;
• danos a terceiros.

Vale lembrar que o seguro compreensivo abrange parte dessas coberturas. Por isso, é considerado o mais vantajoso. O valor do seguro é definido com base no modelo da moto e demais fatores citados aqui. No entanto, os valores variam de R$900,00 a R$2.600,00.

Como vimos ao longo deste artigo, optar pelo seguro de moto é um investimento que vale a pena. Contudo, devemos ressaltar que quanto mais cobertura for adicionada, maior será o valor do seguro. Por esse motivo, aconselhamos que você analise suas necessidades antes de assinar um contrato, a fim de optar pela alternativa que melhor corresponda à sua realidade.

Outro fator que deve ser observado para evitar problemas diz respeito à reputação da empresa. Como você já sabe, o seguro é um investimento realizado com o intuito de ter a segurança de ser atendido sempre que precisar. Por esse motivo, é essencial que a empresa seja de confiança para você não correr o risco de ficar na mão.

Portanto, no momento de contratar o seguro de moto tenha o cuidado de verificar a reputação da empresa e leia com atenção a apólice para eliminar qualquer possibilidade de se frustrar quando chegar o momento de acionar o seguro.

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